Eu...

Os diamantes são indestrutíveis?
Mais é meu amor.
O mar é imenso?
Meu amor é maior,
mais belo sem ornamentos do que um campo de flores.
Mais triste do que a morte,
mais desesperançado do que a onda batendo no rochedo,
mais tenaz que o rochedo.
Ama e nem sabe mais o que ama.
(Adélia Prado)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Oía eu aí de novo!

É pessoas... dei uma sumidinha, né? rsrsrsrs... É que essa minha cabecinha louca é assim mesmo: de repente muda de ares e sai em buscas de novos horizontes a explorar. A ESTAGNAÇÃO CANSA E FEDE...

Mas não temais, ó meigos acompanhantes desste humilde BLOG-DIÁRIO, doravante chamado somente de DIÁRIO ELETRÔNICO! Cá estou eu de volta, tal qual a filha pródiga ao lar retornando... Tem horas que a vida real também nos solicita a presença e, "fazêoq, né?", temos que ir lá e comparecer, ou às vezes a gente não quer estar em lugar nenhum, ou ainda em todos os lugares ao mesmo tempo, ter 8 braços e 3 clones seus pra dar conta de tudo, rsrsrs. Mas isso é impossível, então o certo, como dizia a vovó "fazendo tudo de uma vez, uma delas sempre sai mal feita.".

Pensando nisso e nas várias outras coisas que tenho pra dizer pra vocês, nesse exato momento estou organizando minha agenda virtual pra que eu consiga dar conta dos estudos, voltar a acompanhar minha dieta, e dividir com vocês minhas experiências (diárias ou semanais - dependendo das coisas interessantes que acontecerem, porque as chatas NO WAY, HAHAHA).

Andei num momento meio introspectiva, "momento-ostra". Preciso ficar assim de vez em quando, pra me descontruir e reconstruir (sou meio FÊNIX, lembram?). Isso não significam maus momentos ou depressão, mas sim o exercício da plena liberdade de se sentir "de saco cheio" das coisas e buscar emoções e linhas de interesse novas pra enriquecer o, digamos assim, VOCABULÁRIO DAS IDÉIAS. Tenho dormido muito, pensado muito e visto muita coisa por aí. Mudei minha faculdade de Direito para História, pois acho mais adequada ao meu momento dentro da arte e cultura árabes... a vida é mesmo bastante interessante... nos conduz por caminhos que muitas vezes achamos que é o que queremos e o que seja ideal pra nós, porém os liames e entrelaces dessa grande rede chamada AVENTURA DE VIVER nos faz mudar tão radicalmente o rumo que, quando nos damos conta, pensando mais analiticamente, concluímos que acabamos por fazer um retorno às origens. Explico:

"When i was young", sonhava em ser arqueóloga... as reticências não são nenhum charme na narrativa...

Tudo me remetia ao Egito, sua história, cultura, arte. ABSOLUTAMENTE TUDO! Muita gente tem feitiche com o Antigo Egito, seus mistérios ainda não revelados, seus misticismos, etc., mas eu não - o povo, sua cultura e jeito peculiar de vida, a maneira de lidar com suas origens e a influência do (até então desconhecido e pouco falado) Islã me encantavam (juntamente com o Antigo Egito, seus mistérios ainda não revelados, seus misticismos, etc. rsrsrs). Eu me sentia, não parte deles, os egipcios, mas sim parte de tudo o que os envolvia: o bom e velho trinômio dos povos de língua árabe e crenças muçulmanas - RELIGIÃO / POLÍTICA / SOCIEDADE. Era curioso e ao mesmo tempo fascinante tudo aquilo pra mim, e como não dava pra falar de Egito sem falar em Pirâmides e Múmias, lá estava eu, no alto dos meus 8, 9 anos de idade, encantada com algumas edições de NATIONAL GEOGRAPHIC que tínhamos em casa, querendo ser arqueóloga, com especialização em egiptologia.

O tempo passou e como sempre, a realidade bate de frente como uma pedra numa vidraça e lá estava eu me descontruindo pela primeira vez. Meu sonho mudou e eu queria ser comissária de bordo (mas na época eu dizia que queria ser AEROMOÇA). Estudei tudo que era necessário pra ser uma aeromoça e trabalhei em cima de ter a condição de me capacitar, até a 2ª pedrada: Um acidente que me deixou com uma sequela e a miopia que resolveu me pegar. Para informação geral, um dos pré-requisitos na época para ser comissária de bordo em qualquer Cia Aérea não pode ter defeitos físicos ou limitações, e eu tinha os dois... affffffffffff

Muitas águas passaram por debaixo da ponte, muitas primaveras se passaram, daí chegou o sonho do judiciário, a faculdade de Direito. Caraca, como eu curtí aquela doce época! Estudava que nem uma louca, devorava os livros, matando aquela saudade visceral das salas de aula! E a pedra foi maior dessa vez...

No 3º período aconteceu aquilo que acontece na vida de qualquer cristão (90% dos universitários de faculdades particulares)... a FALTA DE GRANA! E lá se foi mais um sonho, esse sim deixando marcas bastante dolorosas e sofridas, maaaassssssss, como toda "Roda de Samsara", a vida gira, um dia você está em baixa, mas depois sobe novamente. E eu subi...

Mais um monte de águas passaram por debaixo da mesma ponte e cá estou eu em um novo sonho, o sonho da lacuna cultural dos povos árabes. Mas dessa vez é pra ficar, lhes garanto. Como disse o Lula na sua primeira posse "eu não posso errar", mas no meu caso é porque eu não tenho mais tempo nem motivos pra isso. Você pode estar se perguntando "tá, mas o que tem a ver o retorno às origens com isso tudo, que você falou lá no início???"

E eu respondo:

ESQUECERAM QUE EU QUERIA SER ARQUEÓLOGA? Não vou escavar artefatos, vou escavar HISTÓRIA DOS POVOS DO ORIENTE MÉDIO. Só mudou a Academia e o instrumento de trabalho...

Obrigada por lerem meu Diário Eletrônico!!!

4 comentários:

Sérgio Alves disse...

nossa eu estava meio nerde vendo tron. momo me pedui para ver o blog que ele tinha terminado de editar.. pois bem, comecei a ler ..no enicio foi simples mais a medidida emque fui lendo perdi a noçao de quem tina escrito tudo aquilo pareci mais uma nota de reportagem tipo literaria para jornaismo...parabens gostei muito...nivel de dialoga muito bom..eu não tenho esse nivel parabens

NANDA SALIMA disse...

Eu tbm queria ser arqueóloga ...viver tipo Indiana Jones (vc sabe que eu vivo sonhando com filmes...kkkkk).
Mas vc vai ter sucesso no que, quer que vc faça irmã.
Te adoro!!!!

Gato Vadio disse...

Nos filmes do Indy, uma verdade: a verdadeira História não se aprende, unicamente, nas salas de aula - mas nos sítios arqueológicos, nos monumentos ao ar livre, nas ruas dos bairros e em monumentos abandonado pelo poder público e iniciativa gananciosamente privada. Portanto, saiamos das escolas & universidades para descobrir toda a grandeza de nosso passado na simplicidade e descaso dos abandonos presentes. Mais abraços do amigo Jorge.

Gato Vadio disse...
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